História: a capitania do Rio Grande

 Os limites da capitania do Rio Grande eram aproximadamente da Baía da Traição, hoje na Paraíba, até a cidade de Fortaleza, capital hoje do Ceará. Sendo que ela estava dividida, 50 léguas pertenciam a João de Barros, aproximadamente até a foz do rio Açu, e mais 50 léguas, pertenciam a Aires da Cunha.

Nesses territórios o capitão-mor era autoridade máxima. Ele era responsável por povoar o território, trazendo colonos de Portugal e fundando vilas, ele também deveria estimular a economia local, inclusive tendo o direito de escravizar a população indígena, cobrar impostos e doar terras (as sesmarias) para proprietários particulares; e, seu maior dever, era proteger o território.

O sistema das capitanias hereditárias já havia sido adotado na Ilha da Madeira e Açores e tido resultados satisfatórios. Para muitos no Brasil, no entanto, o resultado teria sido um fracasso. 

Fonte: https://www.nataldasantigas.com.br/blog/a-capitania-do-rio-grande