Comentário sobre a atual situação do CAIC de Assu
Assu, 25 de março de 2012.
Que projeto duro de sair hein??? Já estamos quase com um ano de interdição e nada de concreto nos vem. Os representantes da sociedade assuense precisam acordar e fortalecer o Movimento em Prol da Reforma do Caic de Assu. Se não houver agilidade, as coisas tendem à se complicar ainda mais. Vejamos: A EEPRC foi remanejada para a Escola Estadual Manoel Montenegro, e, para a Central do Trabalhador, um local pequeno, porém como seria provisório, os pais decidiram deixar seus filhos estudando na mesma, pois as demais escolas públicas do Assu , na época, não comportariam a demanda de aproximadamente 700 alunos (isto ocorreu no final do mês de maio de 2011). Hoje, estamos no final do mês de março de 2012, o que mudou? Nada, senão a transferência de alguns alunos, pelo fato de não haver transporte escolar para os mesmos. Outro fato que não mudou foi: A impossibilidade das demais escolas absorverem o fluxo de alunos do CAIC de Assu. Em relação ao prédio interditado, continua sendo usado como ponto de tráfico e consumo de drogas; rota de fuga; esconderijo de produtos roubados, e, local para se manter relações sexuais. À tudo isso, poderíamos acrescentar, ainda, o vandalismo, o roubo, e a depredação ao patrimônio público, pelo fato do mesmo estar com aspecto de abandono. Então, o que estamos esperando? Façamos o que tem de ser feito, e com tempo hábil, para não nos ocorrer o que aconteceu no CAIC de Caraúbas/RN.
Devemos lembrar porém, que os 700 alunos que faziam/fazem parte da EEPRC/CAIC eram/são oriundos, principalmente, do bairro Vertentes, cuja população é de 5.000 habitantes, sem contar as demais comunidades que faziam/fazem uso desta instituição de ensino, como: Bairro Frutilândia I , II, e , Fulô do Mato; Bairro Dom Elizeu; Bairro São João; Bairros Farol e Quinta do Farol; Conjunto Parati 2000 (Bairro João Paulo II); Feliz Assu; (todas, na zona urbana). Já na zona rural, temos clientela de Morada Nova; Mendubim I e II; Assentamento Prof. Maurício; Palheiros, e, Nova Trapiá.
Além disso, seria de vital importância, que se colocasse em prática a idéia de adequação do espaço da antiga creche (pré escola) para a acomodação do NORE ou de um posto policial no bairro Vertentes. Pois entendemos que não basta apenas reformar ou reconstruir a EEPRC/CAIC, mas, dar condições de uso e de segurança aos nossos filhos, alunos, funcionários...Enfim, à todos que dela fazem uso/parte.
Françoeide (professor)
