domingo, 30 de outubro de 2011

EEPRC - Escola anfitriã

Nas primeiras semanas do mês de outubro do ano em curso, a cidade foi palco do campeonato brasileiro de volei.   As escolas locais  foram as anfitriãs das equipes, se responsabilizando de organizar uma torcida de no máximo 50 alunos(as) para a animação do evento. 
A  EEPRC/CAIC ficou com a seleção do Pará, que nos  fez uma visita e conversou com os nossos alunos, mostrando a importância dos esportes na vida das pessoas.


 Fonte: http://escolaestadualpoetarenatocaldas.blogspot.com/

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Escola Poeta Renato Caldas ganha selo Escola Solidária 2011


EE POETA RENATO CALDAS
Acu, RN. Escola Estadual com 941 alunos.

Quadrilha Esplendor
Educação física e Pluralidade cultural. 50 alunos participantes.
Participaram alunos dos anos finais do Ensino Fundamental.
Houve participação de direção, coordenação, professores e comunidade.
Como surgiu a ideia?
Nossa escola se localiza em um bairro muito carente da nossa cidade. O índice de uso de drogas por crianças e adolescente é muito alto. A questão da depredação da escola pela comunidade é muito visível, por esse motivo optamos no decorrer da execução do projeto (cinco anos) envolver a comunidade circunvizinha. Surgiu com a iniciativa de um aluno em colocar a escola para participar das apresentações de quadrilha em nossa cidade na festa do padroeiro São João Batista. Em primeiro momento nossa quadrilha foi formada só por aluno da escola, e teve como objetivo primordial levar o nosso trabalho ao conhecimento de todos da cidade. Faz cinco anos e a cada ano o Projeto vem ganhando espaço na comunidade onde nossa escola esta localizada. Hoje já contamos com a coordenação de alguns ex-alunos, pais dos nossos alunos participando voluntariamente da quadrilha. No decorrer destes cinco anos o nosso objetivo também mudou, buscamos ocupar o tempo ocioso de crianças e jovens não só da escola, mas também de jovens do nosso bairro (Vertentes) que por sinal esta sendo muito gratificante. Temos a certeza que muitas histórias de vida estão sendo mudadas com a implantação deste Projeto pela nossa escola.
Quais são as principais atividades desenvolvidas e como elas acontecem?
Através de: Encontros diários, leitura diversa, pesquisas das diversas festas populares, palestra com profissionais que trabalha nas áreas afins, exposições, estudo de ritmos diversos (musicas), ensaios, estudo de estilo de danças, montagem da coreografia, entre outras orientações e ações educativas que envolvem o grupo no decorrer da prática pedagógica.
Quais os resultados de aprendizagem e sociais alcançados?
Através das atividades propostas melhoramos a leitura, determinados comportamentos como:respeito e solidariedade, menos agressividade entre o grupo e a comunidade escolar, relacionamentos mais afetivos são demonstrados diariamente entre eles, menos agressividade.
Quais as ações desenvolvidas que podem melhorar o IDEB da escola e como elas acontecem?
Por serem muitas áreas trabalhadas dentro deste Projeto, a contribuições para melhoria do Ideb da escola é evidente, pois as ações planejadas e executadas contribuem de forma integral para a formação acadêmica das crianças e jovens que participam deste projeto.Foram citadas anteriormente as atividades que são desenvolvidas e que contribuem diretamente na aprendizagem; não podemos negar que a participação efetiva do aluno juntamente com a execução das atividades propostas são fatores a refletir no nosso Ideb, assim esperamos.
Responsável pelo projeto:  Leonardo

domingo, 16 de outubro de 2011

CAICs: sem função definida, destruídos e abandonados

Roberto Lucena
Repórter

De longe, eles chamam atenção. O teto dos ginásios em formato de "v" invertido e a faixada que lembra uma colmeia se destacam entre as demais construções. Os prédios largos com dois andares compõe o visual imponente. Porém, basta um olhar mais de perto, para constatar que a maioria dos Centros de Atenção Integrada à Criança (CAICs) existentes no Rio Grande do Norte precisa de reparos, reformas e até mesmo construções para continuar de pé. Pixações, infiltrações, pisos e paredes quebrados são alguns dos problemas enfrentados por alunos e professores.

No Estado, existem 14 unidades de CAICs que foram construídos pelo Governo Federal no período de 1993 a 1994. Em 2003, a então governadora Wilma de Faria solicitou a transferência para o patrimônio do Estado. Até hoje, alguns processos não foram finalizados e o CAIC de Caraúbas, por exemplo, está completamente abandonado e destruído. Das demais unidades, apenas uma - localizada no bairro Planalto, em Natal - pertence à prefeitura da capital.

Os problemas se espalham em todas as unidades onde funcionam escolas estaduais que geralmente oferecem o Ensino de Jovens e Adultos (Eja). No CAIC de Assu, onde funcionava a Escola Estadual Poeta Renato Caldas, foi preciso a intervenção do Corpo de Bombeiros. Desde junho, o prédio está fechado pois não há condições de uso. O risco de desabamento das estruturas de ferro e concreto, além da falta de material de prevenção contra incêndio foram os motivos para a interdição do local. A escola funciona em outro prédio alugado.

Em Macaíba, o CAIC abriga a  Escola Estadual Deputado Jessé Pinto Freire que funciona de manhã e à tarde. Logo na entrada, é possível verificar alguns problemas. Os portões estão enferrujados e há lixo espalhado no chão. Ao lado do ginásio de esportes, uma estrutura de metal também enferrujada ocupa o lugar onde deveria existir um hidrômetro. Os vestiários e banheiros do ginásio estão em péssimas condições. Os sinais de vandalismo e depredação estão em todas as partes.

O cenário é ainda pior no CAIC de Parnamirim. Paredes ameaçam cair e um lado da quadra de esportes já desabou. O piso quebrado dos corredores e áreas de circulação, comprometem a segurança de alunos, professores e visitantes. Lá, funciona a Escola Estadual Arnaldo Arsênio de Azevedo.  Há menos de um mês, um aluno do 7º ano perdeu a visão em um olho quando um arame que era usado como cadeado no portão da quadra se desprendeu e perfurou seu olho direito.

Em Caraúbas, a situação é ainda pior. O CAIC do município nunca funcionou como escola estadual e a estrutura está abandonada desde 2003. O Ministério Público Federal está ciente da situação e abriu um inquérito para apurar as responsabilidades dos gestores.

A chefe do setor de Assessoria Técnica e de Planejamento (ATP) da secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seec), Elisabete Barbosa de Lima, informou que a Seec tem conhecimento dos problemas enfrentados pelos CAICs, porém, o processo de doação das unidades ainda não foi concluído, o que, segundo a assessora, atrapalha os trabalhos. "Estamos ainda com o processo de doação do Patrimônio da União para o Governo do Estado", disse.

Escola de Lagoa Nova é exemplo 

Nem todos os CAICs estão abandonados e com a estrutura em frangalhos. Em Natal, no bairro Lagoa Nova, existe um exemplo de bom uso do dinheiro público e gestão de pessoas. No maior CAIC do Estado, não há sinais de depredação. As paredes, piso e teto estão limpos. A Polícia Militar está presente no local. Os espaços de esporte são usados diariamente e os alunos adotaram o Centro de Educação de Jovens e Adultos Professor Reginaldo Teófolis como sua casa.
Rodrigo SenaNo Planalto, o prédio da escola apresenta sinais de vandalismoNo Planalto, o prédio da escola apresenta sinais de vandalismo

No prédio principal, são 16 salas de aula, uma biblioteca, sala de informática e refeitório. Corredores e banheiros limpos dão ao ambiente uma higiene vista com mais frequência em escolas privadas.

A vice-diretora da escola credita a boa conservação do espaço ao trabalho de conscientização realizado com os mais de 600 alunos há cerca de um ano. "Isso é fruto do planejamento pedagógico e da conscientização dos alunos no sentido de perceberem que a escola é deles, como se fosse um segundo lar", disse Graça Mafra.

O compromisso com a qualidade do ensino e conservação do espaço público começaram a chamar a atenção de alunos de outras escolas. Foi o caso do estudante Francisco da Silva, 18 anos. Até o ano passado, Francisco estudava em uma escola no bairro que mora, Felipe Camarão, mas resolveu estudar num local "melhor", como ele diz. "Na outra escola era tudo bagunçado, sujo, desorganizado. Não tinha uma biblioteca boa como a daqui. Dou nota 10 para a escola", afirmou.

No CAIC de Lagoa Nova, além do Centro de Educação, funcionam a Pousada do Atleta, Federação de Atletismo, comandada pela desportiva Magnólia Figueiredo, Museu do Atleta e a Companhia Independente de Prevenção ao Uso de Droga (CIPRED) da Polícia Militar. A CIPRED é quem coordena o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) e a Ronda Escolar. "São mais de 30 policiais para garantir a segurança de crianças e adolescentes que frequentam as escolas da região", disse o tenente Romão, da CIPRED.

No espaço, ainda é desenvolvido um programa de atenção aos idosos e a pista de atletismo é aberta à comunidade para caminhadas e treinos de corrida. "O espaço é bem usado por todos: crianças, jovens e idosos. É claro que ainda podemos melhorar, mas acho que já desempenhamos um bom papel para a sociedade", afirmou a vice-diretora.
Fonte: http://www.tribunadonorte.com.br/

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

CAIC de Assu vai se deteriorando com interdição

Recado deixado pelos ladrões de fios "tamo robano du governo não de vcs"

Desde a interdição do CAIC em 03/06, a situação do prédio só vem piorando com as constantes tentativas de violação do patrimônio público pelos marginais. Soma-se aí o processo natural de deterioração causado pelo tempo. No prédio ainda continua o trabalho da secretária geral da escola e dos vigias que, corajosamente, tentam zelar por tamanha estrutura. Já foram relatadas ocorrências de roubo de portão, portas, eletrônicos, sem falar nas tentativas frustradas em que os meliantes desistiram após a intervenção do vigia e da polícia. As ameaças são constantes e pertubam o trabalho desses funcionários que desempenham sua função na companhia do medo.
 A denúncia desse descaso vem incomodando representantes do governo do Estado que, ao invés de assumir sua responsabilidade por esse patrimônio, ignora a maioria dos avisos dados. Nossa preocupação, enquanto instituição educativa, é pertinente pois se trata de uma escola que funciona em outro espaço de forma improvisada mais que deseja incessantemente seu retorno à sua real casa. Além de que, do modo como as coisas vem sido conduzidas (inércia) pelo governo, há o risco real de acontecer algo semelhante ao que aconteceu com o CAIC de Caraúbas que está totalmente destruído.
Portão é usado para escorar cobogol quebrado
A espera pelo PAR(Plano de Ações Articuladas), colocado como solução para a reforma do CAIC, deve demorar muito pois passa por um processo burocrático de diagnóstico minucioso de sua realidade educacional feito pelos estados , o qual não se tem notícia de seu início no RN. Enquanto isso, nós do Poeta Renato Caldas continuaremos nossa luta em prol do CAIC de Assu.
Mais fotos clique aqui
 
Portão de ferro roubado recentemente
Deterioração causada pelo tempo
Restante do alambrado externo
Tijolos do muro postos abaixo