CAIC: A quem interessa retardar o início das obras de restauração?
Oficialmente
a assessoria de imprensa do Governo não se pronunciou, mas há informações
oficiosas de que o ato de emissão da Ordem de Serviço para o início das obras
de recuperação do CAIC Poeta Renato Caldas – e a Escola Estadual lá existente –,
empreendimento contratado nesta quarta-feira (09) pela Secretaria Estadual de
Educação e Cultura, pode sofrer alteração de data.
Antes
anunciado pela secretária Betânia Ramalho para esta sexta-feira (11), poderia
ser transportado para terça-feira seguinte (15), algo que fará ser perdido
tempo precioso para o início dos trabalhos.
O
motivo?
Supostamente
atender a caprichos de aliados
da governadora Rosalba que querem assumir à força a paternidade da
conquista e desmerecer o esforço de quem há tempos vem lutando pela causa, querendo que o povo engula goela abaixo uma ignomínia.
Os que pouco ou nada fizeram pela causa querem fazer festa – quem sabe com rojões e serpentinas? –, tratando como supérflua a
angustiante demora que já se experimentou para que a obra possa enfim começar.
Talvez
digam: afinal, o que são cinco dias a mais de espera?
Ora bolas,
quem deseja transformar o feito num picadeiro,
certamente não tem filhos matriculados na Escola Poeta Renato Caldas,
alunos que hoje se acotovelam no espaço reduzido da Central do Trabalhador,
onde o estabelecimento foi alojado precariamente há dois anos.
Portanto, via de regra não estão nem aí.
Para
os que querem fazer do ato um acontecimento, quem sabe, digno do Coliseu Romano, para colher a ovação do
séquito que os acompanha, por que ter que se preocupar se algumas dezenas de crianças
e adolescentes esperarão um pouco mais para ter sua escola de volta?
Enquanto
diretores, professores, servidores, estudantes e pais de alunos da Escola Poeta
Renato Caldas sonham com a hora de poder “voltar pra casa” o quanto antes, não
é aconselhável duvidar que existam pessoas que, como o caricato personagem Justo Veríssimo, político corrupto que possui
ojeriza aos mais humildes, criação do genial e saudoso Chico Anysio, deem de
ombros para tal expectativa e possivelmente até exclamem: “Tenho horror a pobre. Quero que o pobre se exploda!”.Fonte: http://blogpautaaberta.blogspot.com.br/
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